Por Jersild Chirindza
Naquela fronteira, hoje, pôde-se ver um congestionamento de mais de sete quilómetros e uma autêntica agitação.
Com o resto dos acessos à África do Sul encerrados, a fronteira de Ressano Garcia é o único posto fronteiriço em funcionamento, pelo menos até à meia-noite desta quinta-feira. É que o anúncio do encerramento das actividades na África do Sul, devido ao coronavírus, moçambicanos trabalhando naquele país não viram outra saída senão regressar a casa.
No local, uma equipa de técnicos de saúde procede o rastreio do Covid-19. Um processo que, para os utentes da fronteira, vale a pena enfrentar, porque a situação na África do Sul não é das melhores e preferem se precaver da doença, até porque o trabalho pode esperar.
Há quem já comunicou a família para reservar um lugar para a sua quarentena, como forma de evitar uma possível contaminação.
Só para se ter uma ideia, todas as minas da África do Sul também foram encerradas. No entanto, sul-africanos não residentes não são permitidos entrar em Moçambique, o mesmo aplica-se para cidadãs nacionais que pretendam ir a África do Sul que não sejam residentes naquele país.
As autoridades migratórias estão a trabalhar no sentido de aliviar o tráfego e permitir que os moçambicanos regressem em segurança.
Refira-se que o Governo Sul-africano decidiu cancelar, igualmente, as celebrações da Páscoa, como forma de travar a propagação do coronavírus.
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