© Ernesto Rodrigues/Estadão Gustavo Bebianno era pré-candidato a prefeito pelo PSDB no Rio.
Bebianno foi levado para um hospital da cidade, onde morreu. O ex-ministro foi coordenador da campanha de Jair Bolsonaro em 2018 e se aproximou do presidente no início de 2017. Ele se tornou presidente nacional do PSL quando Bolsonaro ingressou no partido. Relembre, em cronologia, as alianças e crises entre Bebianno e a família Bolsonaro.
“A cidade do Rio perdeu um candidato que iria enriquecer o debate eleitoral, e eu perdi um irmão. O Gustavo morreu de tristeza por tudo que ele passou. Agora é hora de confortar a esposa, os filhos e os amigos”, disse Paulo Marinho.
Autoridades lamentam morte de Bebianno
Em nota divulgada no Twitter, o PSDB/RJ lamentou a morte do ex-ministro na madrugada deste sábado. "O Brasil perde hoje um grande homem, que muito fez pelo País. Sempre será motivo de orgulho para o PSDB/RJ ter a passagem de Gustavo Bebianno registrada em sua história".
Com grande pesar e tristeza, comunicamos o falecimento de Gustavo Bebianno, na madrugada deste sábado. O Brasil perde hoje um grande homem, que muito fez pelo país.
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O governador de São Paulo, João Doria, também se pronunciou na rede social. "Com profundo pesar recebi a notícia da morte de Gustavo Bebianno. Seu falecimento surpreende a todos. O Rio perde, o Brasil perde. Bebianno tinha grande entusiasmo pela vida e em trabalhar por um País melhor. Meus sentimentos aos familiares e amigos nesse momento de dor".
Com profundo pesar recebi a notícia da morte de Gustavo Bebianno. Seu falecimento surpreende a todos. O Rio perde, o Brasil perde. Bebianno tinha grande entusiasmo pela vida e em trabalhar por um País melhor. Meus sentimentos aos familiares e amigos nesse momento de dor.
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Já para Alberto Dias dos Santos Cruz, ex-ministro da Secretaria de Governo de Jair Bolsonaro, Bebianno "foi um sujeito fundamental para 2018. Foi quem enxergou ali a oportunidade de fazer um presidente de direita e substituir aquele bocado de coisas que vinha já por um longo tempo. É lastimável que ele tenha falecido com 56 anos”, disse ao Estadão/Broadcast.
Os dois foram colegas no início do governo Bolsonaro, ficaram próximos nesse período em que dividiram os corredores do Palácio do Planalto e mantiveram o contato mesmo após ambos terem sido demitidos de suas funções.“Sempre conversei muito com ele. Bebianno era uma pessoa extremamente equilibrada”, acrescentou.
Relação com PSL e Bolsonaro
O advogado se aproximou de Jair Bolsonaro no início de 2017. Após a eleição, Bebianno foi indicado para assumir a Secretaria-Geral da Presidência. Em sequência, foi alvo de críticas do filho do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), e da ala ligada ao grupo do guru Olavo de Carvalho. Ele deixou o governo em 18 de fevereiro.
Após deixar o governo, Bebianno passou uma temporada nos Estados Unidos. Na volta ao Brasil, se aproximou de João Doria, para quem vinha prestando consultoria. Filiado ao PSDB, ele chegou a confirmar sua pré-candidatura a prefeitura do Rio no início do mês.
“Gustavo era um irmão querido. Uma alma boa, um líder inspirador. O Rio de Janeiro e o Brasil perdem um grande homem. O nome dele sempre estará na história do nosso país”, disse o empresário Marcos Aurélio Carvalho, dono da AM4, empresa que atuou na campanha de Bolsonaro.