segunda-feira, 6 de abril de 2020

Fotografias retratam a vida de pessoas que abandonaram a cidade por uma vida simples

chalé velho

Ter uma mansão, uma coleção de relógios caros ou um carro que custa o preço de um apartamento na garagem, é sonho de muita gente. Entretanto, muitas pessoas após terem conquistado tudo isto, se dão conta de que propósito e felicidade, na verdade, não têm nada a ver com bens materiais e por isto decidem largar tudo em busca de uma vida que faça mais sentido. O fotógrafo francês Antoine Bruy viajou sem rumo pelas partes mais remotas da Europa entre 2010 e 2013 e retratou exatamente isto.

banheira no gramado

© Gabriela Glette banheira no gramado

Fotografando famílias que decidiram largar a cidade para viver uma vida ‘fora da caixa’, para conseguir se hospedar de forma gratuita na casa das pessoas, ele passou a oferecer sua

mão-de-obra. Nos momentos de pausa entre plantações e gado, ele capturava o cotidiano destas famílias, hoje tudo isto está reunido em seu livro  Scrublands.

banheiro improvisado
© Gabriela Glette banheiro improvisado

Hippies, intelectuais, agricultores ou pessoas que decidiram simplesmente não se deixar mais alienar pela sociedade de consumo. Se, para alguns, estas pessoas são chamadas de radicais, para o fotógrafo elas são fonte de inspiração e exemplo de coragem. Mais do que uma fuga, é preciso muita coragem para largar o que consideramos ‘normal’ e se reconectar com sua própria natureza, afinal, o ser humano viveu grande parte de sua história desta maneira.


“Durante uma viagem à Romênia, conheci filhos de agricultores que viviam em jardinagem de mercado e pecuária. Como eles escolheram não ter eletricidade ou água corrente, foram buscar água na fonte e acenderam velas. Eles estavam tentando ter o menor impacto possível sobre o meio ambiente, defendendo alimentos sem pesticidas ou fertilizantes químicos e o fim do petróleo”, explica o artista.

© Fotos: Antoine Bruy

Mais do que apenas experiência profissional, sua série é o resultado de sua própria busca por propósito. “Adorei sair na estrada, com minha mochila e dez euros no bolso. Naquele momento, eu só precisava de um pouco de dinheiro para pagar pelos meus filmes, não tinha computador, era muito livre”, explica.

© Gabriela Glette

Ao ver estas pessoas que plantam seu próprio alimento e precisam ascender uma fogueira para se esquentar, nos damos conta de que, felicidade é viver a vida do jeito que sempre sonhamos, seja ele qual for!

2/5 SLIDES © Gabriela Glette



Hypeness


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