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© Sam PANTHAKY Prahlad Jani, fotografado em 6 de maio de 2010 em Ahmedabad, noroeste da Índia
Um iogue indiano que afirmava não comer nem beber há 80 anos, o que levou a estudos médicos e levantou dúvidas, morreu nesta terça-feira (26) aos 90 anos, anunciou seu vizinho à AFP.
Prahlad Jani, um asceta de longa barba e um pingente no nariz, veio da pequena cidade de Charada, no estado de Gujarat (oeste da Índia) e garantia que não consumia nem água nem comida desde os 11 anos.
"Morreu nesta terça-feira pela manhã, de velhice, em sua casa", declarou à AFP Sheetal Chaudhary, seu vizinho.
Jani dizia que foi abençoado por uma deusa em sua infância, o que lhe deu alguns poderes especiais. "Recebo o elixir da vida através do orifício de meu paladar, o qual me permite viver sem alimento nem água", contou à AFP em 2003.
Não é possível comprovar se o iogue estava sem consumir água nem comida durante todas essas décadas. Para os médicos, é impensável que o corpo humano possa aguentar um jejum tão longo.
O asceta criou uma pequena comunidade de fiéis e atraiu a atenção dos cientistas. Equipes médicas indianas o observaram em duas ocasiões, em 2003 e 2010.
Durante o segundo estudo, foi vigiado constantemente por câmeras, e permaneceu sem beber, comer, urinar ou defecar por duas semanas, o que gerou uma grande surpresa entre os especialistas que o observavam.
"Este fenômeno é um mistério", declarou um neurologista da equipe naquele momento.
© Sam PANTHAKY Prahlad Jani, fotografado em 6 de maio de 2010 em Ahmedabad, noroeste da Índia
Prahlad Jani, um asceta de longa barba e um pingente no nariz, veio da pequena cidade de Charada, no estado de Gujarat (oeste da Índia) e garantia que não consumia nem água nem comida desde os 11 anos.
"Morreu nesta terça-feira pela manhã, de velhice, em sua casa", declarou à AFP Sheetal Chaudhary, seu vizinho.
Jani dizia que foi abençoado por uma deusa em sua infância, o que lhe deu alguns poderes especiais. "Recebo o elixir da vida através do orifício de meu paladar, o qual me permite viver sem alimento nem água", contou à AFP em 2003.
Não é possível comprovar se o iogue estava sem consumir água nem comida durante todas essas décadas. Para os médicos, é impensável que o corpo humano possa aguentar um jejum tão longo.
O asceta criou uma pequena comunidade de fiéis e atraiu a atenção dos cientistas. Equipes médicas indianas o observaram em duas ocasiões, em 2003 e 2010.
Durante o segundo estudo, foi vigiado constantemente por câmeras, e permaneceu sem beber, comer, urinar ou defecar por duas semanas, o que gerou uma grande surpresa entre os especialistas que o observavam.
"Este fenômeno é um mistério", declarou um neurologista da equipe naquele momento.
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