Centenas de pessoas inundam dois bares de Albufeira - Foto Facebook
Esta semana lendo o CMJornal de portugal, nos deparamos com esta notícia abaixo: Fala sobre festas, sair a noite para balada e uma pesquisa. O fato é que independente de pesquisa ou não no mundo todo ta havendo festas as escondidas, sem a menor proteção contra o COVID-19. Todos estão se expondo e expondo os outros nesses bailes, por pura diversão. Estamos em tempos de confinamento, MANTENHA O DISTANCIAMENTO SOCIAL. Veja a notícia abaixo:
Afinal sair à noite aumenta ou não o risco de contágio?
Novo estudo israelita analisou 727 pacientes infectados e dá a resposta.
Nas últimas semanas são vários os exemplos de festas ou concentrações que acabaram por ser a origem de focos de contágio de coronavírus, mas agora, surgiu um estudo israelita que desvaloriza toda esta situação, dando a entender que afinal a noite pode não ser um local de transmissão de covid-19.
Situações como a que aconteceu há semanas em Odiáxere, no Algarve, numa festa que acabou por gerar um foco ativo de coronavírus ou a que se passou há dias em Córdoba, Espanha, onde 73 testaram positivo depois de uma festa com 400 pessoas numa discoteca, são agora contrariadas por um estudo epidemiológico com origem em Israel, onde 29% dos novos contágios têm origem em ambiente escolar e 17% em eventos. De acordo com este estudo, os bares são responsáveis por apenas 1,5% dos novos casos.
Esta notícia, avançada pelo Haaretz, adianta que este estudo reproduz as conclusões de um inquérito a 727 pacientes que não só testaram positivo para o coronavírus como afirmavam saber onde foram infectados.
Recorde-se que ao contrário de Portugal, Espanha decidiu abrir gradualmente os espaços de diversão nocturna, mas está, aos poucos, a fechá-los novamente. De acordo com Joan Ramón Villalbí, porta-voz da Sociedade Espanhola de Saúde Pública, "os espaços noturnos são mal ventilados, as pessoas não usam máscara porque estão a beber e o volume da música fá-las falar muito alto, algo que está documentado como factor de risco".
Fernando Simón, director do Centro de Coordenação de Alertas e Emergências Sanitárias espanhol, vai mais longe e afirma que "o ócio nocturno é o que mais nos preocupa agora" e que é preciso alertar os jovens de que não são invencíveis.
Donald Milton, professor de saúde ambiental na Universidade do Maryland, nos Estados Unidos, também não tem dúvidas: "Se pudessem parar estes eventos, poderiam parar a pandemia", afirma, citado pelo The New York Times.
https://www.cmjornal.pt/mundo/detalhe/afinal-sair-a-noite-aumenta-ou-nao-o-risco-de-contagio?ref=HP_PrimeirosDestaques
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