Por mais que o Brasil seja o segundo país com mais restrições de entrada no exterior (perde apenas para o Reino Unido), seguimos na ânsia por fazer uma viagem internacional. Enquanto destinos favoritos como os Estados Unidos, os 27 países da União Europeia e nossos vizinhos da América do Sul estão de portas fechadas ou proíbem a entrada de quem tenha passado pelo Brasil nos últimos 14 dias, seguimos buscando alternativas.
Foi o que mostrou os dados do buscador de passagens Kayak, que viu disparar a pesquisa por destinos como Egito, México e Ilhas Maldivas em comparação com o ano passado.
O aumento do interesse pelo México cresceu 218% em março, enquanto que o preço da passagem para Cancún caiu 26% no mesmo período. O país não faz exigência de exame ou quarentena para a entrada, apenas o preenchimento de um formulário. O Egito exige teste RT-PCR realizado até 96 horas antes do embarque, mas não exige quarentena. O interesse pelo país aumentou 62% enquanto o preço da passagem ficou 50% mais barato.
Mesmo sendo um destino caro, o aumento das buscas pelas Maldivas aumentou em 26% entre nós, enquanto que a média do preço da passagem caiu 8%. O destino exige apresentação de teste RT-PCR realizado 96 horas antes da partida e não há a necessidade de fazer quarentena na chegada.
Países que são destinos frequentes de brasileiros tiveram queda vertiginosa. A busca de passagens para Orlando, Miami e Nova York diminuiu em mais de 80% em razão da proibição de voos diretos partindo do Brasil. O mesmo ocorreu com Paris e Londres.
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