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terça-feira, 2 de junho de 2020

Conheça o Povo Xona


África Austral - Países, Cultura, Povos, Economia, Geografia e ...Xonas[6][7][8] (em inglês, Shona) são um grupo de povos de línguas bantas que habitam o Zimbábue, a norte do rio Lundi, e no sul de Moçambique. São notáveis por suas peças de ferro, cerâmica e música. Se subdividem em manicas, ndaus, zezurus, carangas e tonga-corecore, num total de cerca de 12 000 000 de pessoas, que falam uma série de dialetos relacionados cuja forma normalizada é também conhecida como xona.

Um pequeno grupo de imigrantes falando xona dos anos 1800 também vivem na Zâmbia, no vale do rio Zambeze, na área de Chieftainess Chiawa. O povo xona é tradicionalmente agrícola, cultivando feijão, amendoim, milho, abóboras, e batata-doce.

Quem é o Povo Xona? - Muito Curioso


Etimologia
Acredita-se que o nome "xona" surgiu no século XVII. A palavra hindi para "ouro" é sona, e a palavra guzerate correspondente é sona ou sonu. Sonu significa "bonito" em sânscrito. Em língua panjabi, sohna significa "bonito". O Império Monomotapa era conhecido como "terra de sona". Ken Mufuka, em seu livro Dzimbahwe, cita o exemplo do viajante árabe Ibu Said (1214-1286), que escreveu sobre um certo povo chamado Soyouna que habitava a Zambézia.

Xonas – Wikipédia, a enciclopédia livre

Nobvu
Kwazvimba (Zimba)
xona estrito
Toko
Hwesa

Membros ou parentes próximos:
Manyika ou xona do leste (1 200 000)[9] no Zimbábue (861 000) e Moçambique (173 000).
Língua xindau [10] em Moçambique (1 580 000) e Zimbábue (800 000). Sua língua é apenas parcialmente inteligível pelos principais dialetos xonas. Possui sons de clique que não ocorrem na língua xona padrão.

Língua e identidade
Quando o termo "xona" foi inventado durante o mfecane no final do século XIX, possivelmente pelo rei ndebele Mzilikazi, era um termo pejorativo para não ngunis. Por um lado, se argumenta que não havia a consciência de uma identidade comum entre os povos que formam hoje os xonas. Por outro lado, o povo xona das terras altas do Zimbábue sempre teve uma vívida memória de reinos antigos, sempre identificados com o estado monomotapa. Os termos "Karanga"/"Kalanga"/"Kalaka", hoje o nome de grupos especiais, parecem ter se referido a todos os xonas antes do mfecane.



Embora o xona padrão seja falado em todo o Zimbábue, os dialetos ajudam a identificar a região da pessoa (por exemplo, um manyika deve ser do leste do país) e seu grupo étnico.

Cultura
Subsistência
Os xonas são, tradicionalmente, agrícolas. Plantam sorgo (na idade moderna, substituído pelo milho), inhame, feijão, banana (desde meados do primeiro milênio), Vigna subterranea e, a partir do século XVI, abóbora. Sorgo e milho são usados no preparo do sadza (papa) e do hwahwa (cerveja). Os xonas também criam bois e cabras em regime de transumância. A pecuária tem grande importância como reserva alimentar em períodos de seca.[11]

Desde antes do período colonial, os estados xonas já obtinham grande parte de sua receita a partir da mineração, especialmente de ouro e cobre.[12]

Habitação
Suas casas tradicionais (musha) são cabanas circulares com funções específicas, como cozinha por exemplo.[13]

Arte e artesanato
Os xonas são conhecidos pela alta qualidade de suas esculturas em pedra. Sua cerâmica tradicional também é de alto nível. A música tradicional xona, em contraste com a música europeia mas em consonância com a música africana, tende a ter melodias constantes e ritmos variáveis. Depois do tambor, o instrumento mais importante é a mbira. O canto também é importante. As famílias costumam se reunir para cantar canções tradicionais.

História
Os carangas, a partir do século XI, criaram vários estados no platô zimbabuano. Esses estados incluíram o Grande Zimbábue (séculos XII-XVI), o estado Torwa, o Império Monomotapa (que sucedeu o Grande Zimbábue) e o estado Rozwi (que sucedeu o estado Torwa). Esses reinos foram destruídos por novos povos que chegaram ao platô. Os ndebeles destruíram o estado Rowzi na década de 1830, e os portugueses lentamente destruíram o estado Monomotapa, que havia se expandido até o litoral de Moçambique graças a seu sucesso em fornecer bens comerciais aos comerciantes suaíles, árabes e leste-asiáticos, especialmente ouro. Os britânicos destruíram o poder tradicional local em 1890 e colonizaram o platô da Rodésia. Em Moçambique, o governo colonial português enfrentou os remanescentes do estado Monomotapa até 1902.[14]

Crenças
Atualmente, entre sessenta e oitenta por cento dos xonas são cristãos. Mas as crenças tradicionais xonas ainda continuam vívidas entre eles.[15] As mais importantes são o culto dos ancestrais e o totemismo.

Ancestrais
De acordo com a tradição xona, a vida pós-morte não acontece num outro mundo, como o céu e o inferno cristãos, mas como uma outra forma de existência neste mesmo mundo em que vivemos. A atitude xona em relação aos ancestrais mortos é muito semelhante à sua atitude em relação a seus parentes vivos.[16] Existe um famoso ritual para contactar os mortos: se chama bira e costuma durar a noite toda.

Totens
No Zimbábue, os totens (mutupo) têm sido usados pelos Xonas desde os primórdios de sua cultura. Os totens identificam os diferentes clãs entre os Xona que historicamente compunham as dinastias de sua civilização antiga. Hoje, até 25 totens diferentes podem ser identificados entre os Xona, e existem outros similares entre outros grupos sul-africanos, como os Tsuanas, os Zulu, os Ndebeles e os Hereros.[17]

Pessoas do mesmo clã usam os mesmos totens, como Shato/Mheta (píton), Shiri/Hungwe (águia-pescadora), Mhofu/Mhofu Yemukono/Musiyamwa (elande), Mbizi/Tembo (zebra), Shumba (leão), Mbeva/Hwesa/Katerere (rato), Soko (macaco), Nzou (elefante), Ngwena (crocodilo) e Dziva (hipopótamo). Exemplos de totens de partes do corpo são Gumbo (perna), Moyo (coração) e Bepe (pulmão). Esses grupos ainda se subdividem por gênero. Por exemplo, o grupo da zebra se subdivide em madhuve (fêmeas) e Dhuve ou Mazvimbakupa (machos). Pessoas com o mesmo totem descendem de um ancestral comum (o fundador do totem) e não podem se casar ou ter relações íntimas entre si.

Órfãos
O sistema de totens é um grande problema para muitos órfãos, especialmente para bebês abandonados.[18] As pessoas têm medo de serem punidas por fantasmas, caso elas infrinjam regras do totem desconhecido da criança abandonada. Como consequência, é muito difícil encontrar pais adotivos para tais crianças. E, se essa crianças crescem, elas têm dificuldades na hora de se casar.[19]

Enterros
A identificação pelo totem tem ramificações muito importantes nas cerimônias tradicionais, como a cerimônia do enterro. Uma pessoa com um totem diferente não pode iniciar o enterro do falecido. Uma pessoa do mesmo totem, mesmo quando proveniente de outra tribo, pode iniciar o enterro do falecido. Por exemplo, um Ndebele do totem Mpofu pode iniciar o enterro de um Xona do totem Mhofu, e isso é perfeitamente aceitável na tradição Xona. Porém, um Xona de um totem diferente não pode desempenhar as funções rituais necessárias para iniciar o enterro do falecido.

Se uma pessoa inicia o enterro de alguém de um totem diferente, corre o risco de pagar uma multa à família do falecido. Tais multas eram tradicionalmente pagas com gado ou cabras, mas hoje em dia podem ser solicitadas quantias substanciais. Caso eles enterrassem seus familiares mortos, eles voltariam em algum momento para limpar a pedra do enterro.

Política
Robert Mugabe pertence à etnia zezuru. Os kalangas proveram a maior parte das forças de luta e líderes militares que lutaram no Exército de Liberação Nacional Africano do Zimbábue (ZANLA) na Guerra Civil da Rodésia.

O ZANLA foi essencialmente xona na composição, enquanto o grupo rival Exército Revolucionário do Povo do Zimbábue (ZIPRA) surgiu a partir do grupo étnico ndebele, que é separado do xona, embora relacionado a ele.

Wikipédia


sexta-feira, 1 de maio de 2020

Retiro de luxo da África realiza safári online até 15 de maio

Retiro de luxo da África realiza safári online até 15 de maio -
© Fornecido por Rota de Férias Retiro de luxo da África realiza safári online até 15 de maio -


A pandemia do coronavírus fechou as portas do Ulusaba Private Game Reserve, em Sabi Sand, África do Sul. Entretanto, a reserva desenvolveu uma maneira de os interessados realizarem um safári online, para que os turistas consigam entrar em contato com os animais sem sair de casa.


Até 15 de maio, o local, que é um dos retiros de luxo da Virgin Limited Edition, está realizando o #SofaSafari. Uma série de lives pelo Instagram permitiem aos usuários vivenciar a experiência e “se aproximar” de leões, rinocerontes, búfalos e elefantes, sem sair do conforto de nossas casas. Os episódios são transmitidos às segundas-feiras, 11h3o, na conta @virginlimitededition.  https://www.virginlimitededition.com/en

O safári virtual na África é guiado pelos Rangers e Trackers de Ulusaba. Eles priorizam o bem-estar dos animais da reserva e conhecem os hábitos diários da cada espécie. Por conta disso, os telespectadores têm mais chance de ver filhotes de leopardos ou elefantes, por exemplo.

Rota de Férias

segunda-feira, 30 de março de 2020

Arquipélago de Bazaruto: Grupo de ilhas no Oceano Índico, localizadas ao longo da costa de Moçambique

Bazaruto

Olá minha gente do mundo. Olha o que encontrei em minhas viagens virtuais: Este lindo Arquipélago que é de encher os olhos em Moçambique. Deguste:


Arquipélago de Bazaruto

DescriçãoO arquipélago de Bazaruto é um grupo de ilhas no Oceano Índico, localizadas ao longo da costa de Moçambique. As ilhas alongam-se de norte a sul por aproximadamente 55 km e estão a cerca de uma quinzena de quilómetros do continente africano. O arquipélago faz parte do distrito de Vilankulo, na província de Inhambane.

Arquipélago de Bazaruto - Moçambique | Lugares Fantásticos


Arquipélago de Bazaruto – Moçambique em 2020 | Moçambique, Hotéis ...


As ilhas
Bazaruto : a ilha principal, deu o nome ao arquipélago, tem um comprimento de 32,5 km e uma largura de cerca de 5 km.
Benguerra : situa-se a um quilómetro a sul da ilha de Bazaruto, medindo uma dúzia de quilómetros.
Magaruque : localiza-se a 5,5 km da ilha de Benguerra, sendo mais pequena.
Santa Carolina : com 2 km, localiza-se entre a ilha de Bazaruto e o continente.
Bangue: ilhota a sul da ilha de Magaruque.

Turismo em Moçambique - Praias e Safaris


Arquipélago de Bazaruto - Vilanculos - Moçambique - Praias na África


Natureza
Bazaruto alberga a última população de dugongos das costas africanas. Quatro espécies de tartarugas vivem no arquipélago. O macaco Cercopithecus mitis encontra-se nas ilhas. Existem ainda pequenos antílopes, flamingos, pelicanos, lontras, golfinhos, baleias, e crocodilos nos lagos das duas ilhas principais. Existem centenas de espécies de peixes, assim como cerca de 160 espécies de pássaros.

Bazaruto, Mozambique www.muhimbiafrica.com

Extensão ao Anantara Bazaruto

Arquipélago do Bazaruto. Imagem de satélite... | Download ...

O arquipélago encontra-se protegido no quadro de um parque nacional, o Parque Nacional do Bazaruto criado em 1971, que inclui os corais que envolvem as ilhas, tornando-o na única zona marinha protegida de Moçambique.


Por:
Site e
Wikipédia

domingo, 29 de março de 2020

Zanzibar - Tanzânia África: com sua cidade de pedra e suas ilhas

Roteiro para Descobrir a Tanzânia e Relaxar em Zanzibar

Você precisa conhecer esta maravilha da natureza. Zanzibar é nome dado ao conjunto de duas ilhas do Arquipélago de Zanzibar, ao largo da Tanzânia, na costa leste-africana, de que formam um estado semiautônomo daquele país. As duas ilhas são chamadas Unguja (em suaíli) ou Zanzibar e Pemba e estão separadas do continente pelo Canal de Zanzibar.

Maravilhas que Você Precisa Conhecer em Zanzibar na Tanzânia!


O nome desta ilha é um bom exemplo da “arabização” da costa da África oriental: o seu nome em kiSwahili é Unguja, mas os árabes chamavam-lhe “Zanj-Bar”, que significa “costa dos Zanj” ou negros. Como este era um porto muito procurado, o lugar passou a ser conhecido na região por este nome arabizado, que mantém até hoje.

Tanzânia - Ilha de Zanzibar


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Paraíso de Zanzibar por 374€ | Lugares Incertos


Zanzibar e Pemba albergaram provavelmente as primeiras povoações muçulmanas da costa da África oriental: em Kizimkazi, na ilha de Zanzibar, há uma inscrição numa parede que afirma que o “Shaikh al-Sayis Abi Amran” ordenou a construção duma mesquita naquele lugar, “no primeiro dia do mês de Dhul-Qada do ano 500” (da Hégira), o que significa o dia 27 de Julho de 1107.

Por essa altura, Zanzibar importava cerâmica do golfo pérsico e rapidamente se tornaria uma base para mercadores árabes. O primeiro europeu a visitar a ilha foi Vasco da Gama, em 1499, acabando os portugueses por estabelecer aí um entreposto comercial e uma missão católica, dominando o território durante dois séculos.

Viagem para Tanzânia com Zanzibar - Welcome Trips

Um segredo no meio do oceano em Zanzibar | Blog Kangaroo Tours

Cidade de pedra de Zanzibar - Tanzânia - InfoEscola

Cidade de Pedra - ruas sinuosas, mesquitas e grandes casas árabes ...



Casa de Livingstone, construída por volta de 1860 pelo sultão Majid, e que era utilizada por vários missionários e exploradores como ponto de partida de suas viagens pela África. Seu nome se deve ao fato do célebre explorador, Dr. David Livingstone, ter vivido ali antes de começar sua última viagem ao interior do continente. É na cidade de pedra que se localiza ainda a casa do último grande senhor de escravos de provavelmente toda a África, Tippu Tip, uma das maiores de toda a área.


Em 1698, o sultanato de Omã tomou Zanzibar, que se tornou o entreposto comercial do oceano Índico Ocidental, vendendo escravos e marfim no mundo árabe, na Índia e através do Oceano Atlântico. Em 1841, o sultão Said Ibn (1805 - 1856) mudou a sua corte de Omã para Zanzibar. Em 1873, John Kirk, cônsul britânico entre 1866 e 1887, persuadiu o sultão a pôr fim ao tráfico de escravos. Entre 1890 e 1963, Zanzibar foi um protectorado britânico (exceto no período entre Novembro de 1914 e Setembro de 1918, quando foi ocupado pelos otomanos)


Bandeira de Zanzibar
Zanzibar obteve a independência e tornou-se uma monarquia constitucional em 1963, mas o sultão foi deposto numa revolução e o país uniu-se ao Tanganica em 1964 para formar a Tanzânia. Apesar de fazer parte da Tanzânia, Zanzibar elege o seu próprio presidente, que funciona como chefe do governo da porção insular e uma assembleia denominada "Conselho Revolucionário".

wikipedia
Site


quinta-feira, 26 de março de 2020

MOÇAMBIQUE: 23 mil moçambicanos regressam ao país nas últimas 24 horas

23 mil moçambicanos regressam ao país nas últimas 24 horas
Por Jersild Chirindza

A fronteira de Ressano Garcia, em Maputo, registou, nas últimas 72 horas, um grande movimento de moçambicanos que retomam ao país devido ao encerramento de actividades na África do Sul, para conter a pandemia do coronavírus. São ao todo 23 mil moçambicanos que regressam ao país nas últimas 72 horas por causa do encerramento das actividades na terra do rand.

Naquela fronteira, hoje, pôde-se ver um congestionamento de mais de sete quilómetros e uma autêntica agitação.

Com o resto dos acessos à África do Sul encerrados, a fronteira de Ressano Garcia é o único posto fronteiriço em funcionamento, pelo menos até à meia-noite desta quinta-feira. É que o anúncio do encerramento das actividades na África do Sul, devido ao coronavírus, moçambicanos trabalhando naquele país não viram outra saída senão regressar a casa.

No local, uma equipa de técnicos de saúde procede o rastreio do Covid-19. Um processo que, para os utentes da fronteira, vale a pena enfrentar, porque a situação na África do Sul não é das melhores e preferem se precaver da doença, até porque o trabalho pode esperar.

Há quem já comunicou a família para reservar um lugar para a sua quarentena, como forma de evitar uma possível contaminação.

Só para se ter uma ideia, todas as minas da África do Sul também foram encerradas. No entanto, sul-africanos não residentes não são permitidos entrar em Moçambique, o mesmo aplica-se para cidadãs nacionais que pretendam ir a África do Sul que não sejam residentes naquele país.

As autoridades migratórias estão a trabalhar no sentido de aliviar o tráfego e permitir que os moçambicanos regressem em segurança.

Refira-se que o Governo Sul-africano decidiu cancelar, igualmente, as celebrações da Páscoa, como forma de travar a propagação do coronavírus.


POR:



quinta-feira, 19 de março de 2020

MOÇAMBIQUE: OMS apela a África para preparar-se para o pior

OMS apela a África para preparar-se para o pior
Por Hélder Augusto

A Organização Mundial de Saúde suspeita que existam em África casos do COVID-19 ainda não detectados ou reportados. A OMS garante que vai continuar o rastreio, teste, tratamento e localização dos supostos infectados.

Diferente da realidade dos outros países em que casos do COVID-19 têm-se multiplicado de uma forma acelerada, os países africanos continuam a registar poucos casos do novo coronavírus.

Até esta quarta-feira, a África Subsaariana tinha registado apenas 233 casos confirmados do COVID-19, continuando assim a ser a região do mundo com menos infectados. Os dados causam espanto ao director-executivo da OMS, Tedros Adhanon.

“Nós não podemos considerar este número como o total de casos que temos em África. Provavelmente, tenhamos casos não detectados ou reportados. Ademais, ainda que tomemos os 233 casos como verdadeiros, devemos preparar-nos para o pior. Em outros países, vimos que o vírus multiplica-se rapidamente depois de ser detectado num certo ponto. Seria melhor que os casos na Africa Subsaariana fossem completos, assim cortávamos o mal pela raiz”.

Disse, na quarta-feira, o director-executivo da OMS, reiterando o apelo para contínuo rastreio, teste, tratamento e vigilância. Adhanom acrescentou que concentrações públicas devem continuar a ser evitados no mundo.

Mais de 30 países africanos já tem registo de mais de 400 casos confirmados do COVID-19, sendo que Djibuti e Zâmbia registaram esta quarta-feira os primeiros infectados. Pelo menos, quatro pessoas já morreram no continente africano. A vizinha África do Sul é o país mais contaminado da África subsaariana com pelo menos 116 infectados.


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