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quarta-feira, 24 de junho de 2020

Países reabrem suas portas para os turistas, mas brasileiros ficam de fora

© Pixabay
Enquanto completamos mais de um milhão de casos de Covid-19 no Brasil, mais de 50 mil mortes e mais de 100 dias de uma quarentena falha (com a bagunça das trocas de ministro da Saúde e o “pode não pode” maluco da Presidência), circulou um vídeo nas redes sociais captado por um turista nas ruas de Paris. Nele, pessoas caminhavam tranquilamente em meio a mesas lotadas nos restaurantes e bares das calçadas.

Logo pensamos: “Mas será que é verdade?”. Sim, é. O cenário do Turismo está lentamente mudando e voltando no mundo.

Essas informações são da Organização Mundial do Turismo (OMT), que divulgou esta semana que 22% dos países (cerca de 48 destinos) começaram a afrouxar as restrições e abrir as portas para o turismo, respeitando as novas leis de segurança e saúde.

Destes destinos, 37 são na Europa, 6 nas Américas, 3 na Ásia e Pacífico e 2 na África.

Mas não comece a pesquisar preço de passagens achando que as suas férias de julho estão salvas, porque não estão.

Mesmo com as propagandas que você tem recebido de promoções de passagens aéreas e a notícia de que o Aeroporto de Guarulhos em São Paulo já instalou câmeras térmicas para identificar passageiros com temperatura elevadas, o brasileiro não está liberado para visitar esses destinos abertos.

Aliás, desconfio que seremos os últimos da fila. Segundo a IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo, na sigla em inglês), que disponibiliza em seu website um mapa interativo com as restrições de entrada de cada país, o Brasil parece estar na lista dos ‘perigosos’.

Mesmo que a ONU e a IATA tragam informações e atualizações quase que diárias em relação aos países abertos ou ainda com restrições, o que tudo indica (devido aos nossos números elevados de casos da Covid) é que não seremos liberados tão rapidamente assim.

E os dados econômicos são tristes. Os registros são de uma queda de 97% de viagens em relação ao ano passado, e um prejuízo no setor de US$ 195 bilhões nas receitas geradas pelo turismo internacional. Isso faz os destinos queimarem os neurônios para reverter logo a situação e considerarem turistas (até os brasileiros) pelo mundo.

Porém é obvio que o rombo seria maior se uma segunda onda dessa pandemia aparecesse. O que deixa claro que, se tivéssemos liderança por parte do governo com devida orientação e suporte para todos brasileiros logo no início da pandemia, possivelmente nosso país já poderia estar trabalhando para sair dessa e, principalmente, não teríamos chegado à triste realidade de tantas mortes.

Enfim, esperança é o que nos resta e seguimos respeitando a quarentena.

Por: IstoÉ

terça-feira, 26 de maio de 2020

CONHEÇA OS 10 LUGARES MAIS BIZARROS DO BRASIL

E lavamos nós buscando as melhores para você. Compartilhem com amigos. Lugares cheios de visagens e mal assombrado pelo Brasil e pelo mundo ta cheio. Você que tem medo desse lugares, veja a notícia abaixo:

Quem passa, nem nota, mas esses lugares têm um passado macabro

Imagem antiga do Castelinho do Flamengo
Imagem antiga do Castelinho do Flamengo - Divulgação

10. Cachoeira da Serra dos Dois Irmãos (AL)


Crédito: Wikimedia Commons


Este é um caso célebre: foi o local onde Zumbi dos Palmares, após ser traído, foi emboscado e morto, com sua cabeça cortada e salgada para servir de prova. Nas pedras da cachoeira, é possível ver faces humanas deformadas assustadoras. Muita gente jurou de pés juntos ter ouvido tiros e gritos por lá. Seria só adequado: "zumbi" quer dizer algo como "fantasma" em bantu (e, sim, isso tem a ver com os zumbis do cinema, que vieram do folclore haitiano). 
9. Castelinho do Flamengo - Rio de Janeiro (RJ)


Crédito: Wikimedia Commons


Na capital carioca fica o prédio onde atualmente funciona o Centro Cultural Oduvaldo Vianna Filho. Ali, uma tragédia marcou a família Feu Fernandes. Uma das filhas do casal, aos 10 anos, assistiu aos pais serem atropelados por um bonde. Tutelada pelo advogado da família, que a prendeu no castelinho, um dia a pequena Maria de Lourdes se jogou pela janela. Rendeu lendas de ranger de madeira no local, de barulho de descer e subir de escadas e o fantasminha não muito camarada passeando pelo local.
8. Vale do Anhangabaú e Viaduto do Chá – São Paulo (SP)
O vale já nasceu meio maldito, pois Anhangabaú significaria "rio do Diabo" em tupi. Vários índios morriam por tomar banho e beber das águas do rio que corria no local por volta do século XVII (e hoje está canalizado). Já o Viaduto do Chá, próximo dali, ficou conhecido como "suicidório municipal" por muito tempo, já que o local era escolhido com frequência por pessoas que queriam tirar suas vidas.
7. Casarão de Ana Jansen – São Luís (MA)


Crédito: Divulgação


Entre 1793 e 1869, viveu uma mulher poderosa chamada Ana Jansen. Pobre na infância, adulta Ana casou-se com um dos homens mais ricos da cidade. Depois da morte do marido, ficou conhecida como a "Rainha do Maranhão" - o que, na época, significava reinar sobre muitos escravos.
Era extremamente cruel com sua propriedade, deixando-os morrer à míngua pelas menores ofensas. Eles eram pendurados de cabeça num poço da fazenda - no fundo do qual jaziam os restos de seus azarados antecessores, até 100 deles. A fama de demoníaca é tamanha que a lenda é que até hoje ela anda pelas ruas numa carruagem maldita.
6. Edifício Martinelli - São Paulo (SP)


Crédito: Divulgação


O primeiro arranha-céus de São Paulo, que já passou por fases decadentes sobre as quais ninguém pode dizer o que aconteceu, é famoso por assombrações, ruídos de gente trabalhando quando não há (ou devia haver) mais ninguém. Ele tem no mínimo duas histórias para bancar sua fama. Em 1947, o garoto judeu Davi foi morto e jogado no poço do elevador por um assassino apelidado de Meia-Noite, que confessou o crime. Outro assassinato brutal, bem-documentado, aconteceu em 1960, quando cinco bandidos estupraram e mataram a menor Márcia Tereza em um dos prédios.
5. Castelinho da Rua Apa - São Paulo (SP)
A chacina de uma família em maio de 1937, da mãe e seus dois filhos, na exótica construção, até hoje instiga o imaginário de quem passa próximo do Minhocão, no centro capital paulista. A tese principal é que os dois estavam brigando, apontando revólveres um para o outro, e a mãe tentou apartar, com todo mundo morrendo. Mas alguns peritos levantaram suspeitas que a trajetória das balas indica triplo homicídio. Pelas leis da época, sem herdeiros diretos, o castelinho passou para o governo.
Tornou-se ruína abandonada até que, reformado, passou a abrigar a ONG Clube das Mães do Brasil. Boa sorte para elas!
4. Praça Jornal do Comércio - Rio de Janeiro (RJ)


Crédito: Divulgação


É difícil não notar a ruína arqueológica no meio da praça - o Cais do Valongo, Patrimônio Mundial da Humanidade, que hoje parece uma modesta escadinha de pedras que vai dar num gramado. Ali já foi a costa, antes do aterro jogá-la para longe. Era o maior porto de entrada de escravos da América, até 1 milhão deles chegando por ali.
Isto é, um milhão vivos. O que o torna fantasmagórico não são apenas as vidas destruídas que aportaram lá, mas as que já estavam além da possibilidade de uso - navios negreiros eram infamemente letais e aqueles que morriam ao chegar da viagem (durante a viagem, eram jogados ao mar) eram enterrados ali mesmo.
3. Ilhabela (SP)


Crédito: Divulgação


Quase inteiramente preservada, a ilha é um dos pontos favoritos para turistas ecológicos ou de aventura. O que pouca gente sabe é que, naquelas praias, ainda jazem centenas de infelizes trazidos pelas correntes. Com suas costas traiçoeiras, Ilhabela é o maior cemitério de navios (e náufragos) do Brasil, com mais de 100 naufrágios.
O local mais fúnebre é a quase inacessível Ponta do Boi, no extremo sul da ilha. Lá afundou o Príncipe de Astúrias, em 1916, o pior naufrágio de nossa história, com até 477 mortos oficiais, e mais talvez até 800 clandestinos (cerca de 300 a menos que o Titanic). Mortos que foram, ao longo de dias, parar nas partes habitadas (e visitadas) da ilha.
2. Policlínica Militar - Niterói (RJ)
Não há memorial nem nada. É uma história que foi basicamente apagada - no lugar há hoje uma clínica militar. Em 17 de dezembro de 1961, instalado na Praça do Expedicionário, o Gran Circo Norte-Americano recebia mais de 3 mil visitantes. No panfleto convocando o respeitável público, anunciaram orgulhosamente terem uma tenda do mais moderno material — nylon. Coberto por parafina, o combustível das velas, para impermeabilizar.
O espetáculo foi interrompido por Adílson Marcelino Alves, o "Dequinha", que havia sido demitido do circo. Ele chamou alguns comparsas, jogou gasolina num pedaço da lona e ateou fogo. 503 pessoas, a maioria crianças, seriam encontradas carbonizadas entre as cadeiras do campo aberto que surgiu após a queima total do circo. Foi o pior desastre circense da história mundial.
1. Praça da Bandeira - São Paulo (SP)


Crédito: Divulgação


O edifício amarelo na imagem à direita é o Edifício Praça da Bandeira - nome escolhido para ocultar seu infame nome de batismo, Edifício Joelma. Nem todo mundo sabe, mas ele ainda existe, reinaugurado em 1978, após ser atingido pelo pior incêndio em arranha-céus da História, se você desconsiderar o 11 de setembro. As pessoas morreram, mas a estrutura resistiu firme.
Em fevereiro de 1974, o incidente deixou 198 mortos, mais de 300 feridos e uma aura de mistério que perdura até hoje. Durante o incêndio, 13 pessoas tentaram escapar por um dos elevadores, mas ele acabou travando entre andares em chamas, sem a porta se abrir.
Foram cozidos vivos, seus corpos se fundindo numa massa horrenda e se tornando totalmente irreconhecíveis. Enterradas numa sepultura coletiva, essas pessoas ficaram conhecidas como as 13 Almas do Joelma, a quem se atribuem milagres.
A maldição do Joelma vem de cedo. Na década de 1940 viveu ali um famoso professor com a mãe e duas irmãs. Ele assassinou as três mulheres em 1948 e atirou os corpos em um poço no terreno onde mais tarde seria construído o Joelma, se matando a seguir.
Apesar das inúmeras — e óbvias — histórias de assombração no local, se você quiser alugar uma sala, vá em frente. Ele nunca mais ficou totalmente ocupado. Hoje é perfeitamente seguro contra incêndios. Quanto a aparições... fica a mercê da experiência pessoal.


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domingo, 17 de maio de 2020

130 ANOS DE VIDA E MAIS DE 200 FILHOS: CONHEÇA O ESCRAVO ROQUE JOSÉ FLORÊNCIO

Roque José Florêncio, o escravo reprodutor
Roque José Florêncio, o escravo reprodutor - Divulgação

Acredita-se que o Pata-Seca, como foi apelidado, seja antecessor direto de 30% da população do vilarejo de Santa Eudóxia

Em 13 de maio de 1888, princesa Isabel sancionava a Lei Áurea e colocava fim, em partes, à subordinação negra. Apesar do importante passo, a história dos escravos ainda possui lacunas que foram esquecidas ao longo da história — seja por falta de documentações que embasem o enredo ou até porque, em muitas partes, essa memória foi construída em benefício da elite.
Seja como for, uma dessas narrativas que se perdeu foi a de Roque José Florêncio, que viveu nos arredores da cidade de São Carlos, no interior de São Paulo. Nascido na primeira metade do século 19, Florêncio foi comprado pelo latifundiário Francisco da Cunha Bueno em uma feira local.
Devido a seu porte físico e as crenças da época, foi declarado “escravo reprodutor” — Roque tinha 2,18 metros de altura e, naquele tempo, havia o mito de que homens que eram altos e com as canelas finas tinham maior tendência a gerarem filhos homens. Daí a escolha, afinal, seus frutos seriam uma mão de obra extremamente adequada aos trabalhos forçados do campo.
Obrigado a visitar as senzalas regularmente para violar as mulheres que lá estavam, teria tido mais de 200 filhos — sendo antecessor direto de 30% da população do vilarejo de Santa Eudóxia.
Além das características físicas já citadas, ele também tinha as mãos longas e finas, o que lhe rendeu o apelido de Pata-Seca. Outro fato curioso sobre o escravo é que ele não trabalhava na lavoura e muito menos vivia na senzala. Muito pelo contrário, seu status de “escravo reprodutor” lhe rendia algumas regalias.
Além do mais, ele também nutria uma boa relação com Cunha Bueno e, assim, ficou responsável por cuidar dos animais de transporte da fazenda. Ainda, foi encarregado de percorrer, todos os dias, mais de 30 quilômetros de cavalo para buscar as correspondências de seu senhor.
Aliás, foi com esse serviço de mensagens que conheceu Palmira, uma moça da cidade com a qual se casou. Na garupa do cavalo, ela foi levada para o sítio de Francisco. Chegando lá, foram agraciados pelo fazendeiro com 20 alqueires de terra, onde construíram uma casa e tiveram nove filhos.
Apesar da posse, não tinham dinheiro suficiente para cercar o terreno. Como consequência, perdera, parte do lote para seus vizinhos. Porém, isso não impediu que Florêncio criasse galinhas e vendesse seus ovos; cultivasse mandioca e abobrinha; e produzisse utensílios domésticos e os vendesse na região.
Roque José Florêncio teria exercido essas funções até o fim de sua vida, em 1958. Um documento emitido em 17 de fevereiro daquele ano aponta que o escravo morreu por insuficiência cardíaca, miocardite, esclerose e senilidade.
Apesar da falta de arquivos que apontem a data ao certo que ele veio ao mundo, o psicólogo Marinaldo Fernando de Souza, doutor em educação pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), que escreveu uma tese baseada na vida de Florêncio, explica que a falta de registros está na desvalorização da memória negra.
“A história oficial tende a forçar o esquecimento da memória negra", disse em entrevista ao G1. "Em Santa Eudóxia existe uma história a ser vasculhada, a ser contada, e que fica relegada a um status de menor valor".
"Se fosse um branco, não seria lenda. Ele é real, foi escravizado", explica o pesquisador. "Essa história precisa ser resgatada e não precisa de documentos. Os documentos são forjados em prol da elite branca. A memória negra precisa vir à tona".

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quinta-feira, 30 de abril de 2020

O colapso previsto por Mandetta começa a se tornar realidade


O ex-ministro Luiz Henrique Mandetta: não era exagero
O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, que pilotou o combate à pandemia do novo coronavírus até duas semanas atrás, ganhou popularidade durante a crise, em parte pela maneira didática com que explicava a doença e as formas de se proteger dela. Mas o ex-ministro também ganhou confiança de boa parte da população (64% discordaram de sua demissão) por tratar o problema de forma muito transparente. Muitas das projeções feitas por ele sobre o avanço da pandemia estão se confirmando hoje.

Nos últimos dias, uma das previsões mais preocupantes feitas por Mandetta vêm tomando contornos de realidade: o colapso do sistema de saúde. De acordo com o ex-ministro, o “apagão sanitário” ocorreria no final de abril. “Claramente, em final de abril nosso sistema de saúde entra em colapso”, disse Mandetta em 20 de março, em uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro e um grupo de empresários. Em seguida, o então ministro explicou: “O que é um colapso? Você pode ter o dinheiro, o plano de saúde, mas simplesmente não há sistema para você entrar”.


Na ocasião, a fala de Mandetta gerou desconforto no presidente, que afirmou, no dia seguinte, que o subordinado havia “exagerado”. Hoje, em 29 de abril, passados 39 dias, a explosão de casos de infecção pelo novo coronavírus (78 mil ao todo e mais de 2.600 nas últimas 24 horas) já esgotou os leitos de UTI no Rio de Janeiro, que vem mandando pacientes para hospitais no interior do estado, a mais de 150 quilômetros da capital.

Em São Paulo, a situação também começa a ficar crítica, com 85% de ocupação dos leitos de UTI em toda região metropolitana. Em três dias, o número de atendimentos a casos suspeitos de Covid-19 no sistema de saúde da capital paulista quadruplicou, passando de 812 por dia (média até 23 de abril) para 3.355 em 28 de abril.

VEJA.com

terça-feira, 7 de abril de 2020

Link de cadastro falso para auxílio emergencial é enviado a 6,7 milhões no Brasil

Para receber o auxílio emergencial de R$ 600, trabalhador deve se enquadrar em todos os requisitos.
© Fábio Motta/Estadão Para receber o auxílio emergencial de R$ 600, trabalhador deve se enquadrar em todos os requisitos.

Em meio a pandemia de coronavírus, links falsos estão circulando na internet para cadastrar pessoas que desejam receber o auxílio emergencial de R$ 600 do governo federal. Em vez de receber o auxílio, porém, quem usar esses links pode ter seus dados roubados. O golpe já tem 6,7 milhões de compartilhamentos e acessos em todo o País e exige atenção de quem navega pela internet.

Os dados são do dfndr lab — laboratório especializado em segurança digital da PSafe, que registrou alta nesse tipo de golpe desde o mês de março. De acordo com o dfndr, cerca de 90 a 100 páginas falsas trazem perguntas sobre dados pessoais e induzem os usuários a compartilhar os links em aplicativos como o WhatsApp, por exemplo, para receber o benefício.

Segundo Emilio Simoni, diretor do dfndr lab, é importante se atentar para o endereço dos links acessados. Sempre que um endereço remeter a uma página do governo, por exemplo, terá a terminação gov.br. Isso, porque muitos dos sites falsos tem usado expressões como “auxílio corona” ou “auxílio cidadão” para tentar enganar quem acessa. “Para ter certeza de que está em um site oficial, procure o endereço desejado em um site buscador como Google”, afirma Simoni.

“No caso de golpes envolvendo aplicativos de mensagens e redes sociais, o criminoso envia mensagem para um grupo inicial e induz o usuário a compartilhar, e é aí que nós temos esse crescimento exponencial", diz o especialista. "Normalmente, os golpistas sabem explorar o contexto. A pessoa conhece o contexto, precisa do dinheiro e se engana com o site, que é bem feito."


Para não cair no golpe, é necessário ter atenção. Sempre verifique a URL (isto é, o endereço do site) que está sendo acessada, e verifique de onde veio a informação sobre a página. Simoni alerta, também, que dados pessoais não devem ser fornecidos pela internet sem saber se o site é confiável.

https://www.msn.com/pt-br/noticias/tecnologia/link-de-cadastro-falso-para-aux%c3%adlio-emergencial-%c3%a9-enviado-a-67-milh%c3%b5es-no-brasil/ar-BB12hTBO?li=BBwanrb





Veja passo a passo de como pedir o auxílio emergencial de R$ 600

Para receber o auxílio emergencial de R$ 600, trabalhador deve se enquadrar em todos os requisitos.
© Fábio Motta/Estadão Para receber o auxílio emergencial de R$ 600, trabalhador deve se enquadrar em todos os requisitos.

A Caixa Econômica Federal anunciou nesta terça-feira, 7, as formas de cadastramento disponíveis para os trabalhadores informais pedirem o auxílio emergencial de R$ 600.

Os trabalhadores podem pedir pelo site ou aplicativo:

O aplicativo deve ser usado pelos trabalhadores que forem microempreendedores individuais (MEIs), trabalhadores informais sem registro e contribuintes individuais do INSS.

Aqueles que já recebem o Bolsa Família ou que estão inscritos no Cadastro Único não precisam se inscrever pelo aplicativo ou site. O pagamento será feito automaticamente. (Clique aqui para ver como saber se você está no Cadastro Único).

Para quem não tem acesso à internet, o cadastro poderá ser feito nas agências da Caixa e nas lotéricas.

O auxílio - de R$ 600 ou de R$ 1,2 mil para mães solteiras - será pago por pelo menos três meses para compensar a perda de renda decorrente da pandemia de coronavírus.

Veja abaixo o passo a passo para solicitar o auxílio emergencial pelo site da Caixa:

O trabalhador deve acessar a página inicial do site da Caixa (https://auxilio.caixa.gov.br)
Na página seguinte, vêm os requisitos necessários para ter direito ao auxílio emergencial. É preciso concordar com os termos e permitir o acesso aos dados
Em seguida, o trabalhador informal deve preencher dados como nome completo, CPF e data de nascimento
Em seguida, é necessário preencher o número do celular para receber um código de verificação por sms
Assim que chegar por sms, o código de verificação deve ser colocado no campo "código recebido"
O trabalhador deve então informar a renda, o ramo de atividade, estado e cidade
O trabalhador deve informar em seguida os dados dos integrantes da família que moram com ele
O trabalhador escolhe se quer receber em conta já existente ou criar uma poupança digital
Após informar a opção, trabalhador deve fornecer seu documento (RG ou CNH)
Em seguida vêm os dados fornecidos pelo trabalhador
Na tela final, vem o aviso de que o pedido do auxílio emergencial está em análise.
Telefone para tirar dúvidas

A Caixa também disponibilizou o telefone 111 para tirar dúvidas dos trabalhadores sobre o auxílio emergencial. Não será possível se inscrever pelo telefone, apenas tirar dúvidas.

Quem tem direito
O benefício será pago a trabalhadores informais, autônomos e MEIs. Será preciso se enquadrar em uma das condições abaixo:

ser titular de pessoa jurídica (Micro Empreendedor Individual, ou MEI);
estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico) para Programas Sociais do Governo Federal até o último dia dia 20 de março;
cumprir o requisito de renda média (renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa, e de até 3 salários mínimos por família) até 20 de março de 2020;
ser contribuinte individual ou facultativo do Regime Geral de Previdência Social.
Além disso, todos os beneficiários deverão:

ter mais de 18 anos de idade;
ter renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa (R$ 522,50);
ter renda mensal até 3 salários mínimos (R$ 3.135) por família;
não ter recebido rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2018.
A mulher que for mãe e chefe de família, e estiver dentro dos demais critérios, poderá receber R$ 1,2 mil (duas cotas) por mês.

Na renda familiar, serão considerados todos os rendimentos obtidos por todos os membros que moram na mesma residência, exceto o dinheiro do Bolsa Família.

Se, durante o período de três meses, o beneficiário do auxílio emergencial for contratado no regime CLT ou se a renda familiar ultrapassar o limite durante o período de pagamento, ele não deixará de receber o auxílio.

O auxílio não será dado a quem recebe benefício previdenciário ou assistencial, seguro-desemprego ou outro programa de transferência de renda federal que não seja o Bolsa Família.

Quando começa o pagamento
Quem contribui para a Previdência como autônomo ou como MEI já teve o nome processado pela Caixa e está automaticamente apto a receber o benefício emergencial, mas precisam se inscrever para receber o auxílio. Os primeiros benefícios começarão a ser pagos na quinta-feira, 9, para quem está nos cadastros do governo.

Os trabalhadores autônomos ainda não cadastrados terão o pagamento efetuado até 48 horas depois da conclusão do cadastro no aplicativo/site. O benefício será depositado em contas poupança digitais, autorizadas recentemente pelo Conselho Monetário Nacional, e poderá ser transferido para qualquer conta bancária sem custos.

Aqueles que já tiverem contas na Caixa e no BB receberão o benefício primeiro.

Neste primeiro momento, os informais não poderão sacar o dinheiro das contas poupanças digitais, apenas fazer transações digitais, como transferências e pagamentos. O cronograma de saque só será divulgado na semana que vem, de acordo com o presidente da Caixa, Pedro Guimarães.

Quem não tem conta em bancos poderá retirar o benefício em casas lotéricas. O próprio aplicativo, ao analisar o CPF, verificará se o trabalhador cumpre os requisitos exigidos pela lei para o recebimento da renda básica.

Estadão



quarta-feira, 1 de abril de 2020

Maracanã e os cuidados contra o Coronavírus - COVID-19

A imagem pode conter: texto

A prefeitura de Maracanã, nordeste do Pará lançou seu informativo TODOS CONTRA O CORONAVÍRUS.

Barreiras sanitárias têm sido impostas por vários municípios pelo Brasil a fora.

Haverá no Trapiche Municipal fiscalização, e não serão permitidos a atracação de barcos com passageiros, estando pescadores e outros extrativistas liberados.




quinta-feira, 26 de março de 2020

"Vamos ter muito mais falidos do que gente morta", reafirma Roberto Justus


Slide 1 de 15: O apresentador Roberto Justus voltou a criticar a quarentena pela pandemia do coronavírus, o covid-19. Em entrevista ao “Aqui é Band” nesta terça-feira (23), ele criticou o que chamou de histeria e voltou a se preocupar com as consequências econômicas do isolamento social. ++ Justus não teme covid-19: “Não tenho o menor risco de pegar e ir parar na UTI” “O que eu disse é que 90% das pessoas que vão ser atingidas não vão ter nada. Sintomas de uma leve gripe. Então por que estamos isolando o planeta inteiro, tentando resolver um problema e criando um muito maior? Nós vamos ter muito mais falidos do que gente morta”, reafirmou. No último domingo (22), um áudio polêmico de Justus viralizou na internet. Em resposta aos posts de Marcos Mion, recomendando cuidado com a pandemia, ele minimizava os efeitos na saúde e mencionava os problemas de desemprego e para a economia. Mion negou ter vazado o áudio e Justus chegou a se explicar melhor, mas a polêmica permanece. E embora esteja no grupo de risco, o apresentador disse não temer a forma letal do vírus. “Não é que estou menosprezando os números, mas quantas pessoas vão perder a vida porque pode aumentar a criminalidade, porque vão morrer de fome. É um lockdown excessivo para números que não são tão grandes nem vão ser. Pode escrever o que eu tô falando”, detalhou. Não deixe de curtir nossa página no Facebook e também no Instagram para mais notícias do JETSS
O apresentador Roberto Justus voltou a criticar a quarentena pela pandemia do coronavírus, o covid-19
O apresentador Roberto Justus voltou a criticar a quarentena pela pandemia do coronavírus, o covid-19. Em entrevista ao “Aqui é Band” nesta terça-feira (23), ele criticou o que chamou de histeria e voltou a se preocupar com as consequências econômicas do isolamento social.

++ Justus não teme covid-19: “Não tenho o menor risco de pegar e ir parar na UTI”

“O que eu disse é que 90% das pessoas que vão ser atingidas não vão ter nada. Sintomas de uma leve gripe. Então por que estamos isolando o planeta inteiro, tentando resolver um problema e criando um muito maior? Nós vamos ter muito mais falidos do que gente morta”, reafirmou.

No último domingo (22), um áudio polêmico de Justus viralizou na internet. Em resposta aos posts de Marcos Mion, recomendando cuidado com a pandemia, ele minimizava os efeitos na saúde e mencionava os problemas de desemprego e para a economia. Mion negou ter vazado o áudio e Justus chegou a se explicar melhor, mas a polêmica permanece. E embora esteja no grupo de risco, o apresentador disse não temer a forma letal do vírus.

“Não é que estou menosprezando os números, mas quantas pessoas vão perder a vida porque pode aumentar a criminalidade, porque vão morrer de fome. É um lockdown excessivo para números que não são tão grandes nem vão ser. Pode escrever o que eu tô falando”, detalhou.

Por:
Jetss

segunda-feira, 23 de março de 2020

Brasil teria onze vezes mais casos de coronavírus do que o notificado oficialmente



RIO - O Brasil teria hoje mais de 15 mil casos do novo coronavírus – onze vezes mais do que os 1.546 registrados oficialmente. A estimativa é do Centro para Modelagem Matemática de Doenças Infecciosas da London School of Tropical Medicine, do Reino Unido, que fez uma estimativa da subnotificação da Covid-19 em vários países. O levantamento mostra que no Brasil apenas 11% do total de casos foram diagnosticados.

Acompanhe nossa cobertura sobre o coronavírus.
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“Estamos vendo a ponta de um grande iceberg”, afirmou o epidemiologista Roberto Medronho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que não participou do estudo, mas analisou os dados a pedido do Estado. “As minhas estimativas eram bem similares, cerca de 10%, mas isso não é, necessariamente, uma falha do sistema.”

Isso acontece, segundo especialistas, porque a grande maioria (cerca de 80%) dos casos da infecção pelo novo coronavírus é assintomática ou apresenta sintomas muito leves e acaba não sendo diagnosticada. Atualmente, no Brasil, apenas os casos mais graves, que chegam aos hospitais e são testados, estão recebendo o diagnóstico oficial.

“Dentre os casos que apresentam sintomas, apenas uma parte procura o sistema de saúde”, explicou Medronho. “Desses que vão ao hospital, apenas parte é diagnosticada como Covid-19 e outra parte pode receber um diagnóstico errado. E ainda tem casos que não são notificados oficialmente.”

O mesmo estudo mostra que na Itália, que enfrenta uma das piores epidemias, o percentual de casos diagnosticados corresponderia a apenas 4,6% do total real. Número parecido com o da Espanha, 5,3%. França e Bélgica têm percentuais similares ao do Brasil, respectivamente 9,2% e 12%.

Por outro lado, nos países que tiveram resultados melhores na contenção da epidemia, como a Coreia do Sul e a Alemanha, os percentuais de casos diagnosticados seriam bem mais próximos do número real, respectivamente 88% e 75%.

Isso ocorre porque esses países tiveram condições de testar a grande maioria de sua população – mesmo a que não apresentava sintomas – isolando imediatamente todos aqueles cujo teste deu positivo. Por isso a Organização Mundial de Saúde (OMS) insiste que a testagem em massa é fundamental. O problema é que não há testes disponíveis na escala que seria necessário para o Brasil, com 210 milhões de habitantes.

“Esse levantamento mostra que a estratégia de testagem em massa e isolamento daqueles que testam positivo tem um grande impacto na redução da curva de crescimento da doença”, explicou Medronho. “A redução da subnotificação é importante e é crucial que o ministério esteja se adequando a essa diretriz, e aumentando a testagem.”

Embora o estudo tenha sido feito por uma das mais respeitadas instituições científicas do mundo, ele não foi ainda publicado em uma revista científica, o que significa que não foi revisado por outros especialistas. Esse procedimento é aceitável em um momento de pandemia, em que a rapidez na divulgação de informações como essa pode ser importante para elaborar e aprimorar políticas públicas.


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Estadão

Florianópolis comemora 347 anos nesta segunda-feira (23) de março de 2020

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Foto Internet

Nesta segunda-feira (23), a cidade de Florianópolis completa 347 anos, e o aniversário este ano está sendo comemorado de um jeito diferente. O melhor presente que podemos dar é ficando em casa, com a certeza de que logo tudo isso irá passar.

Florianópolis é a capital do estado brasileiro de Santa Catarina, na região Sul do país. O município é composto pela ilha principal, a ilha de Santa Catarina, a parte continental e algumas pequenas ilhas circundantes. A cidade tem uma população de 500 973 habitantes, de acordo com estimativas para 2019 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o segundo município mais populoso do estado (após Joinville) e o 48º do Brasil. A região metropolitana tem uma população estimada de 1 209 818 habitantes, a 21ª maior do país. A cidade é conhecida por ter uma elevada qualidade de vida, sendo a capital brasileira com maior pontuação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), calculado pelo PNUD, das Nações Unidas.[10]

A economia de Florianópolis é fortemente baseada na tecnologia da informação, no turismo e nos serviços.[12] A cidade tem mais de 100 praias registradas e é um centro de atividade de navegação. O jornal estadunidense The New York Times afirmou em 2009 que "Florianópolis era o destino do ano".[13] A Newsweek considerou que o município é uma das "dez cidades mais dinâmicas do mundo" em 2006.[14] A revista Veja classificou a cidade como "o melhor lugar para se viver no Brasil",[15] enquanto que o Índice de Cidades Empreendedoras (ICE), elaborado pela filial brasileira da ONG norte-americana Endeavor, elegeu a cidade como o melhor ambiente para o empreendedorismo no país.[16] A cidade também foi considerada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) uma das "cidades criativas" do Brasil em 2014, ao lado de Curitiba.[17]

A maioria da população vive no continente e em partes do centro e norte da ilha principal. A metade sul é menos habitada. Muitos pescadores comerciais pequenos povoam a ilha. Os barcos de pesca, as rendeiras, o folclore, a culinária e a arquitetura colonial contribuem para o crescimento do turismo e atraem recursos que compensam a falta de um grande parque industrial. Vilarejos imersos em tradição e história, como Santo Antônio de Lisboa e Ribeirão da Ilha, ainda resistem aos avanços da modernidade.[18]

O Aeroporto Internacional Hercílio Luz serve à cidade. Florianópolis é o lar da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), além de dois campi do Instituto Federal de Santa Catarina e de dois campi da Universidade do Estado de Santa Catarina, entre outras instituições de ensino superior e profissional.

Etimologia
Originalmente foi denominada "ilha de Santa Catarina", já que Francisco Dias Velho, o fundador do povoado, chegou ao local no dia de Santa Catarina. Ela continuou por muito tempo sendo assim chamada, inclusive ao se tornar vila com o nome de Nossa Senhora do Desterro, como comprovam as correspondências oficiais e as cartas de navegação da época onde ainda se mencionava a Ilha de Santa Catarina.

Com a independência do Brasil a vila elevou-se a cidade, quando decidiu-se fortalecer o nome correto, mas agora passando apenas a se chamar "Desterro". Apesar de ser uma referência a fuga da sagrada família para o Egito, esse nome desagradava certos moradores, uma vez que lembrava "desterrado", ou seja, alguém que está no exílio ou que era preso e mandado para um lugar desabitado.

Esta falta de gosto pelo nome fez com que algumas votações acontecessem para uma possível mudança. Uma das sugestões foi a de "Ondina", nome de uma deusa da mitologia que protege os mares. Este nome foi descartado até que, com o fim da Revolução Federalista, em 1894, em homenagem ao então presidente da República Floriano Peixoto, o governador do estado, Hercílio Luz, mudou o nome para Florianópolis.

A escolha do nome foi, contudo, uma afronta à própria população desterrense, dado que Desterro era uma cidade fortemente monarquista e contrária à Proclamação da República. Floriano Peixoto não era uma autoridade com popularidade na cidade e enfrentou grande resistência de seu governo em Desterro. Como a cidade era um dos principais pontos que se opunham ao presidente, este mandou um exército para a cidade para que fosse derrubada esta resistência. O nome foi dado logo após a "Chacina de Anhatomirim" ou "Tragédia de Desterro" ocorrida na fortaleza militar da ilha de Anhatomirim, ao norte da Ilha de Santa Catarina, ocasião em que foram fuzilados cerca de 300 pessoas, dentre as quais oficiais do exército, juízes, desembargadores e engenheiros, três dos quais eram franceses.[19]

Ainda hoje há movimentos que pedem uma nova mudança do nome devido a controvérsia.[20]


História

Ver artigo principal: História de Florianópolis

Civilizações pré-cabralinas

Ver artigo principal: Era pré-cabralina
Antigas populações habitaram a ilha de Santa Catarina em tempos remotos. Existem indícios de presença do chamado Homem de Sambaqui em sítios arqueológicos cujos registros mais antigos datam de quinto 4 800 a.C. A ilha possui numerosas inscrições rupestres e algumas oficinas líticas, notadamente em várias de suas praias. Por volta do ano 1000, os povos indígenas tapuias que habitavam a região foram expulsos para o interior do continente devido à chegada de povos do tronco linguístico tupi provenientes da Amazônia.
No século XVI, quando chegaram os primeiros europeus à região, a mesma era habitada por um desses povos do tronco tupi, os carijós. Os carijós praticavam a agricultura, mas tinham, na pesca e coleta de moluscos, as atividades básicas para sua subsistência. A Ilha de Santa Catarina era conhecida como Meiembipe[21] ("montanha ao longo do mar") pelos carijós. O estreito que a separa do continente era chamado Y-Jurerê-Mirim, termo que quer dizer "pequena boca d'água" e que também se estendia à própria ilha. Os carijós viriam a ser escravizados pelos colonos de origem portuguesa de São Vicente[22].

Séculos XVI e XVII

Casa colonial
Já no início do século XVI, embarcações que demandavam a Bacia do Prata aportavam na Ilha de Santa Catarina para abastecer-se de água e víveres. Entretanto, somente por volta de 1673 é que o bandeirante Francisco Dias Velho, junto com sua família e agregados, deu início ao povoamento da ilha com a fundação de Nossa Senhora do Desterro (atual Florianópolis) — segundo núcleo de povoamento mais antigo do estado, ainda fazendo parte da vila de Laguna — desempenhando importante papel político na colonização da região.[carece de fontes]
Nessa época ocorreram naufrágios de embarcações que depois foram estudadas e deram origem a dois projetos de arqueologia subaquática em Florianópolis, um no norte e outro no sul da ilha. Diversos artefatos e partes das embarcações foram recuperados pelos pesquisadores responsáveis por essas iniciativas, financiadas principalmente pela iniciativa privada.[23]

Século XVIII

A partir da vinda de Dias Velho intensificou-se o fluxo de paulistas e vicentistas, que ocuparam vários outros pontos do litoral. Em 15 de março de 1726 a povoação da Ilha de Santa Catarina foi separada da vila da Laguna, sendo em 26 de março do mesmo ano elevada à categoria de vila.[24]
A ilha de Santa Catarina, por sua posição estratégica como vanguarda dos domínios portugueses no Brasil meridional, passou a ser ocupada militarmente a partir de 1737, quando começaram a ser erigidas as fortalezas necessárias à defesa do seu território. Esse fato resultou num importante passo na ocupação da ilha.[carece de fontes]
A partir de meados do século XVIII, a ilha de Santa Catarina passou a receber uma expressiva quantidade de migrantes açorianos, que chegaram ao Brasil incentivados pela Coroa portuguesa para aliviar o excedente populacional e ocupar a parte meridional de sua colônia na América do Sul. Com a migração, prosperaram a agricultura e a indústria manufatureira de algodão e linho, permanecendo, ainda hoje, resquícios desse passado, no que se refere à confecção artesanal da farinha de mandioca e das rendas de bilro.[carece de fontes]
Nessa época, em meados do século XVIII, verificou-se a implantação das "armações" para pesca da baleia, na Armação da Piedade, na vizinha Governador Celso Ramos, na Armação do Pântano do Sul, cujo óleo era comercializado pela Coroa fora de Santa Catarina, não trazendo benefício econômico à região.[25]

Século XIX

Quadro de Victor Meirelles mostrando a cidade em 1847
Centro histórico da cidade
No século XIX, em 24 de fevereiro de 1823, Desterro foi elevada à categoria de cidade;[26] tornou-se capital da Província de Santa Catarina em 1823 e inaugurou um período de prosperidade, com o investimento de recursos federais. Projetaram-se a melhoria do porto e a construção de edifícios públicos, entre outras obras urbanas. A modernização política e a organização de atividades culturais também se destacaram, marcando inclusive os preparativos para a recepção ao imperador D. Pedro II (1845). Em outubro desse mesmo ano, ancorada a embarcação imperial nos arredores da ilha, D. Pedro permaneceu em solo catarinense por quase um mês. Neste período, o imperador dirigiu-se várias vezes à igreja (hoje Catedral Arquidiocesana), passeou pelas ruas da Vila do Desterro e, na "Casa de Governo", concedeu "beija-mão".[carece de fontes]
Em 1891, quando o marechal Deodoro da Fonseca, por influência da Revolta da Armada, renunciou à presidência da recém-instituída república, o vice-presidente Floriano Peixoto assumiu o poder, mas não convocou eleições após isso, contrariando o prescrito na constituição promulgada neste mesmo ano, fato que gerou duas revoltas: a Segunda Revolta da Armada (originária da Marinha, no Rio de janeiro) e a Revolução Federalista (patrocinada por fazendeiros gaúchos).[carece de fontes]
As duas insurreições chegaram ao Desterro com o apoio dos catarinenses, entre os quais esteve Elesbão Pinto da Luz. Entretanto, Floriano Peixoto conteve-as ao aprisionar seus líderes e, com isso, restaram no domínio da cidade tão-somente simpatizantes do presidente, que, em sua homenagem, deram à capital a denominação de Florianópolis, ou seja, "cidade de Floriano". Os revoltosos, por sua vez, vieram a ser fuzilados na Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim - por isso, o episódio foi chamado de Chacina de Anhatomirim. No final do século XIX, em 1898, foi fundado um importante colégio pela Congregação das Irmãs da Divina Providência, o Colégio Coração de Jesus.[carece de fontes]

Século XX

A cidade, desde o entrar do século XX, passou por profundas transformações. A construção civil fez-se um dos seus principais suportes econômicos. A implantação das redes básicas de energia elétrica, do sistema de fornecimento de água e da rede de esgotos somou-se à construção da Ponte Hercílio Luz, tudo a assinalar o processo de desenvolvimento urbano. Além disso, em 1943 foi anexada ao município a parte continental, antes pertencente à vizinha São José.[carece de fontes]
Ao final do século XX — nas três últimas décadas, principalmente —, a ilha experimentou singular afluência de novos moradores, iniciada com a transferência da sede da Eletrosul do Rio de Janeiro para o centro da ilha, com sede fixada no bairro Pantanal, e com a instalação do campus da Universidade Federal de Santa Catarina na Trindade.[carece de fontes]
Florianópolis em 1964.
O surgimento do Aeroporto Hercílio Luz no sul da ilha e da pavimentação da BR-101 também contribuíram para tirar a cidade do isolamento. Construíram-se duas novas pontes ligando a ilha ao continente: a ponte Colombo Salles e a ponte Pedro Ivo Campos, e grandes aterros foram construídos no Centro e no Sul da Ilha.[carece de fontes]
Os bairros mais afastados da ilha também foram objeto de intensa urbanização. Surgiram novos bairros, tal como Jurerê Internacional, de alto nível socioeconômico, enquanto em alguns pontos começou uma ocupação desordenada, sem o devido zelo com respeito a obras de urbanização.[carece de fontes]
No início do século XXI a cidade passou a ter um dos piores trânsitos do Brasil, com um veículo para menos de dois habitantes, número que no verão aumenta gradativamente com a chegada dos turistas.[27][28]

Wikipédia


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