Regra geral. Temos que saber nos comportar em todos os lugares por onde passamos, certo? Mas, veja o que os portugueses muitas das vezes olham com indiferença em nossos hábitos. Confira as dicas quentes abaixo que separamos para todos com fonte Viagem:
Somos admirados pela alegria, pela flexibilidade, pela dedicação. Mas verdade seja dita: há manias enraizadas em nós, brasileiros, capazes de tirar os portugueses do sério. Aqui vai uma breve amostra:
1) Entrar numa loja e perguntar alguma coisa para o vendedor sem antes cumprimentar com pelo menos um bom dia, boa tarde, boa noite, com licença.
Vamos combinar: isso deveria ser decretado lei mundial, né?
2) Chegar num restaurante e sentar antes de ser recepcionado por alguém à porta.
Aqui é regra básica de etiqueta em qualquer restaurante: quem escolhe e leva até à mesa é o funcionário.
3) Ficar chamando desesperadamente o garçom com a mão levantada, estalo de dedos ou expressões do tipo “moço, chefia, campeão”.
Sinto dizer que nenhuma dessas táticas é eficiente. O garçom é quem costuma controlar o momento de ir à mesa tirar os pedidos e até que ele resolva que é a sua vez, provavelmente vai te ignorar solenemente.
4) O “claro, sim, vamos combinar, vamos fechar negócio” com a maior empolgação, seguido de um sumiço sem satisfações.
Ninguém entende a razão da empolgação se não havia uma real intenção.
5) A falta de capacidade de dizer não.
Um não objetivo por aqui vale mais do que mil sorrisos amarelos ou cinismos.
6) A mania de forçar amizade. Tapinha nas costas do vendedor, abraço no garçom e até cumprimentar com beijos quem não é amigo de verdade (mesmo antes do COVID! ) provocam um inevitável recuo de surpresa.
Tenho um primo que ultrapassou todos os limites e pegou no joelho do taxista! O resultado foi tragicômico.
7) A imitação do sotaque.
Sério: será que alguém realmente acha graça em ficar repetindo o que o outro falou e ficar tirando sarro na cara dele?
8) Chamar Portugal de Terrinha.
Esta é polêmica. Há quem ache afetivo, mas por amostra estatística colhida in loco já me dei conta de que o que fica é a sensação de um tom depreciativo.
9) A mania de comparar tudo (TU-DO) com o Brasil – geralmente criticando o que é português.
Sim, falamos a mesma língua, temos um passado em comum, mas que fique claro: somos dois países distintos, cada um com a sua cultura, os seus hábitos, as suas etiquetas.
10) O tom de voz, sempre (muitos) decibéis acima do que é considerado normal por aqui.
Pode reparar: um ambiente está tumultuado? Ou é brasileiro ou é italiano .