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sábado, 18 de abril de 2020

A GASTRONOMIA NO INTERIOR DO ESTADO DO PARÁ

No estado que tem importante título ligado à gastronomia, ainda há muita gente que nem sempre tem o pão de cada dia. Em 2015, Belém no Pará foi considerada a Cidade Criativa da Gastronomia, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Dos restaurantes de alto padrão às barracas de rua, a capital do Pará tem a culinária como um diferencial.

Já o mesmo não acontece pelas bandas do norte nordeste do estado do Pará. Veja a abundância de peixes que os pescadores trazem do mar em Marapanim e Marudá. Pessoas nativas da região que vivem da pesca e do que plantam e colhem. Uma vida bem simples mais cheia de vida, podemos dizer que é o melhor estilo de vida que uma pessoa pode desejar.

Por outro lado, em 2020, ainda há contrastes, sobretudo entre a diversidade gastronômica se contrapondo ao grande número de pessoas que vive na pobreza. É na madrugada que se inicia o abastecimento de produtos no Ver-o-Peso. A quantidade de alimentos que passa por ali impressiona. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-Pa), em média, por mês, são comercializadas 30 toneladas de hortaliças, legumes e granjeiros. Apenas de açaí, são 30 toneladas por ano, e de peixes, 300 mil toneladas pelo mesmo período.


No complexo Ver-o-Peso em Belém do Pará, as barracas de comida são uma atração à parte. Às 9h, os balcões já estão lotados. Para o ambulante Daniel dos Santos, 36 anos, o peixe-frito com açaí é o melhor cardápio de Belém. “A gente come bem, e por R$ 15. Isso é fartura, às 10h da manhã”, brinca. Não recusar alimentos é uma regra na família do operador de máquinas Manuel Lucas, 65. “Não podemos estragar nada. Ensino minhas filhas a comer tudo que temos por aqui. E o açaí vai bem com tudo”.


Nas barracas das calçadas do centro comercial de Belém têm do prato feito às comidas típicas. E o cheiro é tentador. Carlos Alberto, 48, há 17 anos atrai seus clientes, na avenida 15 de Novembro, com o aroma da terra. “O tucupi e a maniçoba têm cheiro forte e atrativo. Não há quem resista”.

@foto Marudá - Caranguejo - Típico crustáceo consumido nas mesas do paraenses e dos marapanienses e marudaenses.


@foto facebook marapanim - Peixe pescado por moradores local em Marapanim

@foto facebook - Peie assado na brasa pelos moradores locais em Marapanim




Texto adaptado (Roberta Paraense/Diário do Pará)
Fotos Facebook 


quinta-feira, 15 de junho de 2017

Um dos melhores queijos do mundo pode entrar em extinção

Queijo Camembert
© image/jpeg Queijo Camembert
GASTRONOMIA - Nova York – À primeira vista, o camembert não parece uma espécie em risco de extinção.

De fato, o contrário parece ser verdade para o queijo levemente maturado: trezentas e sessenta milhões de fôrmas são produzidas anualmente na França.

Ele é onipresente no conjunto de queijos e bolachas dos EUA e é o segundo queijo mais popular vendido nos mercados franceses.

Mas, se você for um verdadeiro conhecedor desse queijo, você estará em busca de uma fôrma elaborada de acordo com as estritas especificações que permitem que ela receba o selo “PDO” — o rótulo francês que garante a proveniência de uma região específica da França e a fabricação historicamente precisa.

Esse queijo é chamado “Camembert de Normandie”, e sua crescente escassez significa que estamos de olho em sua massa. Você também deveria estar.

Assim como o brie, seu parente ainda mais famoso, o camembert é um queijo macio. Ao vê-lo em um elegante prato de queijos, você reconhecerá o centro espesso e cremoso.

Se os anfitriões da festa o deixaram fora da embalagem tempo suficiente, ele terá uma textura elástica (o brie, por outro lado, fica mais mole).

A casca, que você deve comer, parece ter algumas manchas marrons. Se o branco for brilhante demais, você estará comendo uma versão industrial (mas marrom demais significa que o melhor momento desse queijo já passou).

Os especialistas em queijo ficam um pouco magoados quando você fala de camembert com descrições como “cogumelo”, “manteiga”, “creme”, “trufa” e “repolho cozido”. Acredite ou não, o repolho cozido é bom.

Um Camembert de Normandie PDO deve ser feito com leite cru, não filtrado, com um teor de gordura de pelo menos 38 por cento, proveniente de vacas da província Normandia, do Norte da França, rigorosamente alimentadas com capim e feno de pastagens locais.

O leite deve ser colocado à mão em quatro ou mais camadas em moldes específicos. O leite não pode ser transportado a uma distância maior do que a que as vacas deambulariam lentamente em busca de uma nova grama.

Se este é o queijo que você procura, particularmente fora da França, então boa sorte. Hoje, apenas quatro por cento das 360 milhões de fôrmas produzidas anualmente — pouco mais de um por cento — são fabricadas assim, e, à medida que pequenas fazendas são conquistadas pelos grandes nomes do setor, esse número diminui rapidamente.

Por que não há mais fabricantes pequenos de camembert? Porque em 2007 houve uma guerra de queijos.

Vários produtores de camembert em larga escala (nomes que algumas pessoas talvez reconheçam: Lactalis e Isigny-Sainte-Mère) pressionaram para conseguir atalhos. Foram ao tribunal para mudar as regras.

Em vez de leite cru, perguntaram, poderiam usar leite pasteurizado? O queijo pasteurizado é mais barato de fazer porque os produtores podem usar diversas fontes de leite e fabricar o queijo em lotes maiores, criando um produto com menor variabilidade que é mais fácil de manusear.

Pequenos produtores, que queriam preservar o jeito antigo, acabaram do lado oposto da batalha.

Depois de um ano da “guerra do camembert”, o pequeno venceu: o governo francês decidiu que apenas o leite cru poderia ser usado para fabricar um camembert PDO oficial. Os produtores maiores abandonaram a disputa pelo verdadeiro camembert.

Eles continuam fabricando uma versão, mas é um substituto ruim — com uma casca impenetrável e um centro com uma textura plástica, mole e borrachuda. Este queijo é “Camembert fabriqué en Normandie”, o que não é a mesma coisa.

Por Exame.com

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