No estado que tem importante título ligado à gastronomia, ainda há muita gente que nem sempre tem o pão de cada dia. Em 2015, Belém no Pará foi considerada a Cidade Criativa da Gastronomia, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Dos restaurantes de alto padrão às barracas de rua, a capital do Pará tem a culinária como um diferencial.
Já o mesmo não acontece pelas bandas do norte nordeste do estado do Pará. Veja a abundância de peixes que os pescadores trazem do mar em Marapanim e Marudá. Pessoas nativas da região que vivem da pesca e do que plantam e colhem. Uma vida bem simples mais cheia de vida, podemos dizer que é o melhor estilo de vida que uma pessoa pode desejar.
Por outro lado, em 2020, ainda há contrastes, sobretudo entre a diversidade gastronômica se contrapondo ao grande número de pessoas que vive na pobreza. É na madrugada que se inicia o abastecimento de produtos no Ver-o-Peso. A quantidade de alimentos que passa por ali impressiona. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-Pa), em média, por mês, são comercializadas 30 toneladas de hortaliças, legumes e granjeiros. Apenas de açaí, são 30 toneladas por ano, e de peixes, 300 mil toneladas pelo mesmo período.
No complexo Ver-o-Peso em Belém do Pará, as barracas de comida são uma atração à parte. Às 9h, os balcões já estão lotados. Para o ambulante Daniel dos Santos, 36 anos, o peixe-frito com açaí é o melhor cardápio de Belém. “A gente come bem, e por R$ 15. Isso é fartura, às 10h da manhã”, brinca. Não recusar alimentos é uma regra na família do operador de máquinas Manuel Lucas, 65. “Não podemos estragar nada. Ensino minhas filhas a comer tudo que temos por aqui. E o açaí vai bem com tudo”.
Nas barracas das calçadas do centro comercial de Belém têm do prato feito às comidas típicas. E o cheiro é tentador. Carlos Alberto, 48, há 17 anos atrai seus clientes, na avenida 15 de Novembro, com o aroma da terra. “O tucupi e a maniçoba têm cheiro forte e atrativo. Não há quem resista”.
Texto adaptado (Roberta Paraense/Diário do Pará)
Fotos Facebook
Já o mesmo não acontece pelas bandas do norte nordeste do estado do Pará. Veja a abundância de peixes que os pescadores trazem do mar em Marapanim e Marudá. Pessoas nativas da região que vivem da pesca e do que plantam e colhem. Uma vida bem simples mais cheia de vida, podemos dizer que é o melhor estilo de vida que uma pessoa pode desejar.
Por outro lado, em 2020, ainda há contrastes, sobretudo entre a diversidade gastronômica se contrapondo ao grande número de pessoas que vive na pobreza. É na madrugada que se inicia o abastecimento de produtos no Ver-o-Peso. A quantidade de alimentos que passa por ali impressiona. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-Pa), em média, por mês, são comercializadas 30 toneladas de hortaliças, legumes e granjeiros. Apenas de açaí, são 30 toneladas por ano, e de peixes, 300 mil toneladas pelo mesmo período.
Nas barracas das calçadas do centro comercial de Belém têm do prato feito às comidas típicas. E o cheiro é tentador. Carlos Alberto, 48, há 17 anos atrai seus clientes, na avenida 15 de Novembro, com o aroma da terra. “O tucupi e a maniçoba têm cheiro forte e atrativo. Não há quem resista”.
@foto Marudá - Caranguejo - Típico crustáceo consumido nas mesas do paraenses e dos marapanienses e marudaenses.
@foto facebook marapanim - Peixe pescado por moradores local em Marapanim
@foto facebook - Peie assado na brasa pelos moradores locais em Marapanim
Texto adaptado (Roberta Paraense/Diário do Pará)
Fotos Facebook